Receberemos com grande ardor missionário uma catequese sobre Dízimo e Ofertas. Será um momento celebrativo de grande importância. Sem dúvida muito temos a crescer neste sentido.
Até há pouco tempo o Dízimo era visto como um dos vários meios de captação de recursos; não estávamos suficientemente convictos de sua importância na vida de nossas comunidades. Por isso, é comum promovermos festas com o objetivo de viabilizar a Evangelização, deste modo, se multiplicavam as quermesses, ação entre amigos, leilões, bingos, etc.
Hoje com o Dízimo percebemos que poderia se tornar em um pretexto para visitar as pessoas, na iniciativa de missionários do dízimo, que enviados dois a dois (como o próprio Jesus já havia feito) com a incumbência de visitar ao menos uma vez por mês, não somente os dizimistas, mas todos os fiéis católicos.
Diante desta realidade poderíamos nos perguntar: por que só agora a Igreja está despertando para motivar-nos à prática do Dízimo? A resposta é simples: para Igreja Católica o que está em primeiro lugar é a evangelização e não o Dízimo. Desta forma, o dízimo é fruto da ação evangelizadora. E o povo evangelizado torna-se dizimista.
O dízimo nasce do anúncio do amor de Deus e das maravilhas já realizadas por Ele na nossa história de vida. Brota de nossos corações como gratidão. Não nos tornamos dizimistas para exigir algo de Deus ou da Igreja. O dízimo não é uma forma mágica para se conseguir um emprego ou se dar bem na vida enriquecendo da noite para o dia, ou ainda, ficar curado de uma enfermidade física. Esta atitude nasce da descoberta da bondade de Deus para conosco.
Pe. José Loinir Flach